Certo médico achava-se convalescendo de uma operação em um famoso centro de pesquisas médicas. Um dia, estava no gabinete de um ex-colega da faculdade, que era então o diretor do centro, e perguntou-lhe: "Existe algum problema clínico que pareça estar aumentando hoje em dia?" Sem hesitar, o amigo respondeu: "Sim; a impotência masculina. É raro o dia em que não aparece aqui um homem, preocupado, a dizer-me: "Doutor, acho que estou ficando impotente." E tenho visto muitos romperem em lágrimas.
Depois que o indivíduo completa quarenta anos, seu mais importante órgão sexual passa a ser o cérebro. O tamanho de seus órgãos genitais não tem nada a ver com sua capacidade sexual, mas o que ele pensa a respeito de si mesmo tem. Se ele se considera viril e eficiente, ele o é. Se pensa que é incapaz, ele o é. O velho ditado: "És aquilo que pensas ser", aplica-se muito à capacidade sexual masculina.
A primeira vez que deparei com um caso de impotência foi após uma palestra sobre" Ajustamento físico no casamento", que fiz em um de nossos seminários. Um homem de quarenta e oito anos perguntou-me se eu achava que havia esperanças para um indivíduo que era impotente havia oito anos. Lastimando interiormente essa tragédia desnecessária, indaguei-lhe como sua esposa encarava o fato. Ao que ele replicou: "Ela se acostumou." Que tristeza! O desconhecimento dos fatos privara a ambos da chance de desfrutarem de inúmeros atos amorosos.
Pesquisas revelam que a impotência está crescendo a índices alarmantes. E quero dizer que a situação se agravará ainda mais, a menos que os homens aprendam um pouco acerca de si próprios, e que suas esposas também fiquem a par do que podem fazer para auxiliá-los.
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